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É hora de afiar o machado

Olá amigos!
Chegamos à metade de mais um ano e para muitos, este é um momento de reflexão, de parar para pensar, avaliar a trajetória até aqui, repensar e, principalmente, mudar aquilo que não funcionou como o planejado. Estes ajustes são fundamentais para que os próximos meses possam ser trilhados, com mais segurança e com um objetivo bem claro a ser alcançado.
Não caia na armadilha de pensar, que pelo simples fato de você saber fazer determinada coisa, o levará ao topo, sem empecilhos. Saiba que o seu maior inimigo é você mesmo, e o excesso de confiança, muitas vezes, não é uma vantagem e sim, mais um obstáculo a ser vencido.
Muitos avaliam a experiência que possuem pelos anos em que se dedicam àquilo que fazem. Se isso fosse verdade, aquele funcionário que aprendeu, em 15 minutos, a carimbar os documentos que lhe chegam às mãos, depois de 10 anos na mesma atividade poderia dizer que tem 10 anos de experiência. Na realidade, ele tem 15 minutos de experiência repetida durante 10 anos.
Pedro, um lenhador, após um grande trabalho em uma área de desmatamento, se viu desempregado. Após tanto tempo cortando árvores, entrou no corte! A madeireira precisou reduzir custos... Saiu, então, à procura de nova oportunidade de trabalho. Seu tipo físico, porém, muito franzino, fugia completamente do biótipo de um lenhador. Além disso, o machado que carregava era desproporcional ao seu tamanho. Aqueles que conheciam Pedro, entretanto, julgavam-no um ótimo profissional.
Em suas andanças, Pedro chegou a uma área reflorestada que estava começando a ser desmatada. Apresentou-se ao capataz da madeireira como um lenhador experiente. E ele o era! O capataz, após um breve olhar ao tipo miúdo do Pedro e, com aquele semblante de selecionador implacável, foi dizendo que precisava de pessoas capazes de derrubar grandes árvores, e não de "catadores de gravetos". Pedro, necessitando do emprego, insistiu. Pediu que lhe fosse dada uma oportunidade para demonstrar sua capacidade. Afinal, ele era um profissional experiente! Com relutância, o capataz resolveu levar Pedro à área de desmatamento. E só fez isso pensando que Pedro fosse servir de chacota aos demais lenhadores. Afinal, ele era um fracote...
Sob os olhares dos demais lenhadores, Pedro se postou frente a uma árvore de grande porte e, com o grito de "madeira", deu uma machadada tão violenta que a árvore caiu logo no primeiro golpe. Todos ficaram atônitos! Como era possível tão grande habilidade e que força descomunal era essa, que conseguira derrubar aquela grande árvore numa só machadada? Logicamente, Pedro foi admitido na madeireira.
Seu trabalho era elogiado por todos, principalmente pelo patrão, que via em Pedro uma fonte adicional de receita. O tempo foi passando e, gradativamente, Pedro foi reduzindo a quantidade de árvores que derrubava. O fato era incompreensível, uma vez que Pedro estava se esforçando cada vez mais. Um dia, Pedro se nivelou aos demais. Dias depois, encontrava-se entre os lenhadores que menos produziam...
O capataz que, apesar da sua rudeza, era um homem vivido, chamou Pedro e o questionou sobre o que estava ocorrendo. "Não sei", respondeu Pedro, "nunca me esforcei tanto e, apesar disso, minha produção está decaindo".
O capataz pediu, então, que Pedro lhe mostrasse o seu machado. Quando o recebeu, notando que ele estava cheio de "dentes" e sem o "fio de corte", perguntou ao Pedro: "Por que você não afiou o machado?". Pedro, surpreso, respondeu que estava trabalhando muito e por isso não tinha tido tempo de afiar a sua ferramenta de trabalho.
O capataz ordenou que Pedro ficasse no acampamento e amolasse seu machado. Só depois disso ele poderia voltar ao trabalho. Pedro fez o que lhe foi mandado. Quando retornou à floresta, percebeu que tinha voltado à forma antiga: conseguia derrubar as árvores com uma só machadada.
A lição que Pedro recebeu cai como uma luva sobre muitos de nós - preocupados em executar nosso trabalho ou, pior ainda, julgando que já sabemos tudo o que é preciso, deixamos de "amolar o nosso machado", ou seja, deixamos de atualizar nossos conhecimentos. Sem saber por que, vamos perdendo posições em nossas empresas ou nos deixando superar pelos outros. Em outras palavras, perdemos a nossa potencialidade.
A experiência não é a repetição monótona do mesmo trabalho, e sim a busca incessante de novas soluções, tendo coragem de correr os riscos que possam surgir. É necessário "perder tempo" para afiar o nosso machado.

A fábula do rei e as quatro esposas

Havia um rei que tinha quatro esposas. Ele amava demais a quarta esposa, e dava a ela joias, roupas caras, tudo do bom e do melhor.
Ele também amava muito sua terceira esposa e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos. Porém, ele tinha medo que um dia, ela o deixasse por outro rei.
Ele também amava sua segunda esposa, que era sua confidente, era amorosa e paciente. Todas as vezes que o rei tinha que enfrentar um problema, confiava nela para atravessar esses tempos de dificuldade.
A primeira esposa era uma parceira muito fiel e fazia tudo o que estava ao seu alcance para manter o rei muito rico e poderoso. Mas o rei não a amava e agia como se nem soubesse de sua existência.
Um dia, o rei ficou muito doente e percebeu que seu fim estava próximo. Então ficou pensando em toda a luxúria da sua vida e concluiu:
_ É, agora eu tenho quatro esposas comigo, mas quando eu morrer, com quantas poderei contar?
Então chamou a quarta esposa e falou:
_ Eu te amei tanto, querida, te cobri das mais caras roupas e joias. Mostrei o quanto eu te amava cuidando bem de você. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?
A quarta esposa respondeu:
_ De jeito nenhum! – disse isso e saiu do quarto sem sequer olhar para trás.
A resposta dela cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada. Então chamou a terceira esposa e falou:
_ Eu também te amei muito a vida inteira. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?
A terceira esposa respondeu:
_ Não!!! A vida é boa demais. Quando você morrer, eu vou é casar de novo!
O coração do rei quase parou de tanta dor que sentiu ao ouvir as palavras da terceira esposa. E chamou a segunda esposa e falou:
_ Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda, e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia?
A segunda esposa falou:
_ Sinto muito, mas desta vez eu não posso fazer o que me pede! O máximo que posso fazer é enterrar você!
Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei, e mais uma vez ele ficou arrasado. Nesse momento, o rei ouviu uma voz que disse:
_ Eu partirei com você e o seguirei por onde for.
O rei levantou os olhos e viu sua primeira esposa, a única que ele não amava, e estava tão magrinha, mal nutrida, sofrida... Arrependido o rei falou:
_ Eu deveria ter cuidado muito melhor de você enquanto eu ainda podia...

Lição de vida
Na verdade, as “quatro esposas” nas nossas vidas são:
1. A quarta esposa é o nosso corpo. Apesar de todos os esforços que fazemos para manter nosso corpo saudável e bonito, ele nos deixará quando morrermos.
2. A terceira esposa são os nossos bens materiais. Quando morremos, tudo isso vai para os outros.
3. A segunda esposa são nossa família e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando, o máximo que eles podem fazer é nos enterrar.
4. E a primeira esposa é a nossa ALMA, muitas vezes deixada de lado por perseguirmos, durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso Ego.
Nossa Alma é a única coisa que sempre estará conosco. Cultive... Fortaleça... Abençoe... Enriqueça... sua Alma, agora!!! É o maior presente que você pode dar ao mundo... e a si mesmo. Deixe a sua alma brilhar!

Autor desconhecido

Muros ou pontes?

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas, agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.
_ "Estou procurando trabalho. Sou pedreiro. Talvez você tenha algum serviço para mim."
_ "Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além? É do meu vizinho. Na realidade do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de tijolos ali no celeiro? Pois use para construir um muro bem alto."
_ "Acho que entendo a situação, disse o pedreiro. Mostre-me onde estão os outros materiais para a construção, por favor."
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade. O homem ficou ali medindo, assentando tijolos, trabalhando o dia inteiro. Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de muro, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:
_ "Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei."
Mas, as surpresas não pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.
O irmão mais novo então falou:
_ "Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse."
De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O pedreiro que fez o trabalho começou a juntar suas ferramentas de trabalho.
_ "Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você."
E o pedreiro respondeu:
_ "Eu adoraria, mas tenho outras pontes para construir..."
Todo o grande conflito começa com um pequeno desentendimento, que se não resolvido, torna-se uma grande bola de mágoas, dores, assuntos inacabados e o pior de todos, o silêncio. O silêncio é o grande sinal de que as coisas não vão bem, afinal, enquanto há brigas, ainda há possibilidades de entendimento e reconciliação, porém, quando o silêncio invade, a sensação de fracasso e de impossibilidade, é insuportável.
Muitas pessoas passam muito tempo construindo muros entre seus familiares, amigos, colegas de trabalho e principalmente com seus inimigos. Talvez porque seja mais fácil aproveitar para ficar de um lado ou de outro, alimentando o ódio, o rancor, a intriga e por fim, o desamor.
Que tipo de pessoa você tem sido? Um construtor de muros ou de pontes?
O pedreiro provavelmente levaria o mesmo tempo tanto para construir o muro como para construir a ponte, porém, ele optou por construir a ponte. Quais são as escolhas que temos feito? Com certeza, o tempo que gastamos construindo muros com palavras de ofensa, olhares raivosos, atitudes ríspidas, é o mesmo tempo que gastaríamos construindo pontes de aproximação, gestos de carinho, palavras gentis e olhares afetivos. Se os muros já tiverem sido construídos, talvez possas construir uma ponte sobre ele, sendo um agente de reconciliação e não de inimizade.
Lembre-se, alguém tem que dar o primeiro passo. Então, vamos aproveitar as oportunidades que tivermos e se não tivermos, vamos criá-las. Mas, não deixemos de construir pontes, pois elas abrirão um novo caminho para a reconciliação, não nos esquecendo de que as pontes que construímos hoje poderão ser as mesmas, que nos possibilitarão aproximarmo-nos daqueles que porventura um dia nos afastamos. 
Mãos a obra amigos! Pois, com certeza, há muitas pontes a serem construídas, ou não?

O caminho da Autoconfiança

Hoje pela manhã tive uma conversa com alguém que é muito especial para mim e ele compartilhou comigo, algo que no momento, decidi apenas ouvir, não tecendo comentários analíticos, pois afinal era uma conversa entre amigos e ele queria apenas falar. Em síntese ele me falou da falta de autoconfiança que está tendo em algumas áreas de sua vida. Quero ajudar. Posso com certeza ajudá-lo. Vou ajudá-lo.  Mas, lembrei que existem tantos outros vivendo situações semelhantes, que decidi postar este texto talvez, possa ajudá-los também.
Desarrumada e mal vestida, a menina negra, magra pela fome e não pela anorexia, desceu o morro carioca para tentar a sorte no programa de calouros de Ary Barroso. Era o momento áureo do rádio que, dos anos de 1930 a 1950, revelou grandes nomes da MPB.
Na fila de inscrições estavam lindas jovens bem vestidas e a menina favelada olhava para elas sem qualquer medo. Tinha apenas treze anos e já era mãe. Seu bebê estava doente e ela precisava fazer algo para conseguir algum dinheiro. No corredor os calouros aguardavam o chamado e em seguida entravam trêmulos.
- Elza Gomes da Conceição, sua vez! – Após ouvir seu nome, a menina cruzou a porta do estúdio. Cerca de mil pessoas a aguardavam. O programa era o maior sucesso na época e no palco estava o grande Ary Barroso, autor de “Aquarela do Brasil”, pois ele próprio acompanhava os calouros ao piano.
Ao ver a menina com no máximo 35 quilos, subindo ao palco completamente desengonçada, usando uma roupa emprestada e ajustada com alfinetes para conter as sobras de pano, duas marias-chiquinhas, a plateia explodiu na risada.
O apresentador do programa arrumou os óculos e disse, friamente:
- Aproxime-se.
Ela ignorou as gargalhadas e foi até ele.
- O que você veio fazer aqui? – perguntou intrigado.
- Ué, eu vim cantar, disse ela com o ar mais inocente desse mundo.
- Mas quem disse a você que você canta?
- Eu! – falou com voz firme.
- Diga-me uma coisa: de que planeta você veio? – questionou de forma ácida.
Ela respirou fundo e lhe respondeu:
- Eu vim do planeta-fome, seu Ary. Do mesmo planeta de onde o senhor veio.
Nesse momento o auditório se calou. Ali estava uma adolescente cheia de bravura, desafiando o grande ícone da música brasileira, lembrando que ele próprio também tivera um berço pobre e que havia passado por dificuldades acerbas como as que ela no momento passava.
Silencioso, Ary apontou para ela o microfone e deslizou seus dedos no teclado em seguida. A menina então começou a cantar com a voz afinada e ao mesmo tempo arranhada, rouca, única, apresentando efeitos que ninguém jamais tinha ouvido.
No final, o mesmo público que riu tanto dela em sua chegada vibrou de emoção e encheu o estúdio de palmas. Ela as recebeu chorando, abraçada com Ary que, igualmente muito emocionado, disse:
- Senhoras e senhores, nesse exato momento, acaba de nascer uma estrela.
Elza Soares, em seu livro “Cantando para não Enlouquecer”, narra sua história repleta de momentos de superação como esse.
Podemos nos perguntar: o que faz alguém como ela chegar à vitória, vencendo obstáculos tidos com intransponíveis, atravessando oceanos de dificuldades? O que move uma alma na direção da excelência em qualquer área, fazendo com que até mesmo os maiores problemas se transformem numa espécie de combustível para voos mais altos? O que produz essa certeza de que não há porque recuar e que vale seguir adiante?

Resposta: AUTOCONFIANÇA.

Ter convicção do nosso próprio potencial e sentir que é possível fazer algo valioso, com aquilo que já guardamos em nosso interior, é uma espécie de combustível que nos impulsiona em direção do sucesso. Pessoas que não acreditam em si mesmas acabam não deixando aflorar o imenso potencial que já possuem.
Mas aqueles que têm convicção das suas habilidades e talentos e que, por outro lado, também são capazes de reconhecer seus pontos fracos, se colocam no caminho do crescimento. Ter autoconhecimento para perceber aquilo que podemos melhorar não significa sentir-se pequeno, fraco, mas representa poder de percepção para melhorar continuamente.
Portanto, se confiamos em nós mesmos podemos ver, com tranquilidade, aquilo que nos falta, ao mesmo tempo em que notamos aquilo que já possuímos de bom.
Como dizia Henry Ford: “Se você acredita que pode ou se você acredita que não pode, de qualquer jeito estará certo”.
Estou convicto de que a história de Elza Soares, esta fantástica cantora da nossa terra, pode ser inspiradora para você. Ela nos lembra, o quanto podemos fazer diferença no mundo quando, diante das dificuldades, respiramos fundo, acessamos recursos latentes e seguimos firmemente na direção dos nossos sonhos.
O slongan do Candidato à presidência dos Estados Unidos Barack Obama em 2008, era: "yes, we can" (Sim, nós podemos).
Vou dizer algo para você e espero que lembre sempre disso. Três palavras bem simples, mas que expõe a minha crença de que você, eu, nós temos grande força interior, bem como o meu desejo de que mostre ao mundo seu potencial.

As palavras são: SIM, VOCÊ PODE!